
Há
muitos FDC que são verdadeiras obras de arte
Não
só os correios mas também os particulares gostam de confeccionar
os seus próprios envelopes, alguns deles até pintado a
mão, o que o caracteriza como peça única.
Chamo de FDC (first day cover) a peça filatélica constituída
de 3 elementos : envelope com etiqueta ou desenho (cachet), selo e carimbo
de primeiro dia ou comemorativo, ou ambos, de preferência em concordância,
podendo estar circulado ou não. Para mim, e muita gente discorda
da minha teoria, quando o envelope não tem nenhuma decoração,
trata-se de um FDC de segunda categoria. Quando não está
circulado tem , para os jurados FIP, um valor muito baixo de pontuação,
seja porque muitos são de origem privada, seja porque carregam
obliterações de favor, isto é, colocado sem que
a carta tenha circulado. Para mim, o que interessa é beleza e
para os jurados é circulação.
Segundo Ana Lúcia e Giorgio da filatélica Penny Black
de São Paulo, o FDC é uma peça filatélica
que enfeita a coleção com a sua beleza. O FDC, além
de enriquecer a coleção de selos por país ou por
temas, quebra a monotonia. É aquilo que costumamos chamar de
peça de efeito pois chama a atenção e mostra um
selo comum de uma forma totalmente diversa, com mais detalhes e explicações
devido a decoração impressa no envelope.
Mesmo tendo selo e carimbo, os FDC, apesar da similitude, não
tem nada haver com os Máximos Postais , sendo que a maximafilia
tem o seu regulamento e os FDC não tem regras definidas.
Segundo o catalogo RHM O primeiro FDC brasileiro oficial foi o da Oitava
bienal de São Paulo de setembro de 1965. Passaram-se 7 anos para
o correio emitir o segundo de maio de 1972 referente aos Recursos Minerais.
Segundo o catalogo português, o primeiro fdc de lá é
o do 16º Congresso Internacional de Historia da Arte, de dezembro
de 1949.
Tem muita coisa sobe FDC na internet, mas recomendamos dar uma olhada
na www.filatelicamente.online.pt/r110/artigo_html, onde também
há uma vasta bibliografia sobre este assunto.