Monumento a São Francisco de Assis
Inaugurado em 3 de Outubro de 1927,
num recanto do Campo do Russel, a obra é do escultor Eduardo
Sá. Oferta de um grupo de brasileiros e patriotas, à frente
dos quais Amaro da Silveira à cidade. O monumento coloca São
Francisco de joelhos, com braços abertos, recitando o Cântico
ao Sol, e Santa Clara, em pé, atrás dele, está
de mãos postas em atitude de êxtase. (Carlos Sarthou -
As Estátuas do Rio de Janeiro, Leo Editores, RJ).
Diário de Notícias. Monumentos da Cidade,
Rio de Janeiro - 1946 |
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Batizado
com o nome de Giovanni di Pietri, Francisco nasceu na cidade de
Assis, Itália, em 1182, filho de Pietro Bernardone Maricone,
abastado negociante de tecidos; e de Joana, uma francesa que mudara
o nome do filho em homenagem à sua terra natal. Rapaz ainda,
tornou-se sócio comercial do pai. Moço e rico, entregou-se
aos prazeres mundanos. Cedo cansou e sentiu o vazio da vida. Graças
à educação e ao exemplo materno compreendeu
o dever da caridade. Resignando aos bens terrenos (1203), buscou
o cultivo do espírito segundo o “Evangelho”
em toda a sua austeridade, praticando o bem. Procurou solidão
e entregou-se a fervidas orações. Isso lhe acarretou
a ira do pai que o maltratou fisicamente e depois, na presença
do Bispo, obrigou-o a renunciar a todos os bens que tinha direito
por sucessão. Passou a viver de esmolas, pensou os leprosos,
e cuidou de reparar, com as próprias mãos, as igrejas
arruinadas pelo tempo. Isso se deu principalmente após
ouvir (1206), de uma imagem de cristo, a frase “Francisco,
reconstrua minha casa”. Fundou com três discípulos
Ordens para os leigos que quisessem praticar com mais observância
às virtudes evangélicas. Entre esses discípulos
se encontrava Santa Clara de Assis. Foi reconhecida eleita de
Deus por São Francisco, que a ajudou a entrar para um convento.
Ele tinha uma devoção à Paixão de
Cristo tão acendrada que mereceu a graça de ter
os 5 estigmas de Jesus Cristo. Francisco morreu no Convento da
Porciúncula, em Assim, a 4 de outubro de 1226. Sua reputação
de santidade era tal que o Papa Gregório IX o canonizou
dois anos depois da morte. |
"Comece fazendo o que é necessário, depois o que
é possível, e
de repente você estará fazendo o impossível."
São Francisco de Assis
http://ositedossantos.vilabol.uol.com.br/sao_francisco.html
http://www.saofranciscodeassis.hpgvip.ig.com.br/
Obelisco
comemorativo da inauguração da Avenida Rio Branco
Com
28m de altura e pesando 20 toneladas, sua fatura igualmente foi objeto
de doação do Comendador Antônio Januzzi (1855-1949),
que desejava assim expressar o agradecimento por ter sido o empreiteiro
principal das obras da avenida. Possui três pedras mais um monólito
constituindo a agulha de 11,40m.
Marcando
o fim da avenida Central, havia junto ao obelisco ao fim da Avenida
Central (atual Rio Branco) uma espécie de calçadão
de frente para o mar. Muitos anos e aterros depois, o obelisco
hoje está bem longe das águas da Baía de
Guanabara. A Avenida Central foi um marco da modernização
da cidade. Sua abertura, feita no início do século
passado pelo prefeito Pereira Passos, implicou a derrubada de
cortiços e casas da época da colonização.
O Obelisco foi projetado, “à feição
das agulhas faraônicas”, no escritório técnico
da Comissão Construtora da Avenida Central e executado
pela firma Januzzi & Irmão. Aliás, todo o gnaisse
facoidal nele utilizado foi extraído do morro da Viúva,
no Flamengo, e doado à municipalidade pelo construtor Comendador
Antônio Januzzi. Diz a placa comemorativa: “Sendo
Presidente da República S. Excia. O Snr. Dr. Francisco
de Paula Rodrigues Alves e Ministro da Indústria Viação
e Obras Públicas o Exmo. Snr. Dr. Lauro Severiano Muller,
foi decretada, construída e inaugurada a Avenida Central,
executando os trabalhos a Comissão Construtora tendo como
engenheiro chefe o Dr. André Gustavo Paulo de Frontin,
15 de novembro de 1902 – 15 novembro de 1906”.
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http://www.marcillio.com/rio |
Em
1930, quando vitoriosa a Revolução de 3 de outubro, combatentes
gaúchos cumpriram a promessa de ali amarrarem seus cavalos. O obelisco
é tombado pela municipalidade.
http://www.marcillio.com/rio/
Monumento
a Carlos Gomes
Réplica
do monumento existente na cidade natal, Campinas, em 1959, por sugestão
do barítono Paulo Fortes, foi proposto que, no local onde esteve
primitivamente a estátua de Chopin, hoje transferida para a Praia
Vermelha, se colocasse em seu lugar uma estátua do maestro e compositor
brasileiro Carlos Gomes, voltada para o Teatro Municipal. O monumento
marcaria o início da temporada lírica nacional de 1960.
(http://www.centrodacidade.com.br/cultura)
http://www.marcillio.com/rio |
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Antônio
Carlos Gomes nasceu a 11 de julho de 1836. Filho de músico,
já manifestava a vocação musical quando criança.
Seu pai transmitia todos seus conhecimentos instrumentais para
ele e seus irmãos. Carlos Gomes, então, se revelou
cantor e entregava-se à composição das modinhas
que o tornaram popular, e ao mesmo tempo estudava piano e violino.
De talento artístico, aos 18 anos compôs sua primeira
“Missa” e dois anos depois já era compositor
de músicas sacras e maestro substituto da banda local.
Solicitado pelos estudantes de Direito a compor o “Hino
Acadêmico”, deles tornou-se ídolo pelo valor
demonstrado. Veio para o Rio de Janeiro, aconselhado, a fim de
melhor desenvolver seus dotes musicais. Inscreveu-se na Escola
Nacional de Música (1859) e ao concluir o curso, compôs
uma cantada, premiada pela Congregação do Conservatório
e executada em concerto oficial, no encerramento das aulas. Depois
disso, viajou a estudos à Europa em 1864. Lendo na Itália
a obra de José de Alencar, “O Guarani”, sentiu
a pátria revivida em sua alma e , sob a inspiração
da saudade, compôs a ópera “O Guarani”,
cantada no Teatro Scala de Milão, em 19 de março
de 1870. De retorno à Itália, compôs ainda
as óperas “Condor”, “Schiavo”,
“Colombo” e “Maria Tudor”. O governo do
Pará o convidou em 1895 para diretor do Conservatório
de Música do Estado, posto que faleceu, em Belém,
a 16 de setembro de 1896.
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Carlos
Gomes, dotado de intensa inspiração musical, conhecia os
segredos do equilíbrio orquestral, modulando com facilidade. Nas
duas partituras impera a riqueza melódica, exuberante, espontânea
e vibrante. Deixou numerosos hinos, canções e peças
de dança. Podemos situá-lo no mais alto posto entre os compositores
dramáticos do mundo.
http://www.bn.br/fbn/musica/
http://forum.cifraclub.terra.com.br/
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