Monumento a Oswaldo Diniz Magalhães
Pesquisa Acadêmica - Estátuas e Bustos
Históricos na Cidade do Rio de Janeiro. UFRJ, 2005 |
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Estátua
de Bronze de um atleta com um bastão na mão simbolizando
o radio-ginasta, com o seu principal instrumento de ginástica,
em homenagem ao Professor de Educação Física
Oswaldo Diniz de Magalhães que, através do rádio,
divulgou a ginástica com grande receptividade pelo público.
A homenagem partiu dos alunos aos 25 anos de programa. No pedestal
de granito está gravado o rosto do Professor. A estatua,
feita pelo escultor Matheus Fernandes, se encontra no centro da
Praça Saens Pena na Tijuca (Divisão de Monumentos
e Chafarizes da Fundação Parques e Jardins)
Oswaldo nasceu em 1904, morador da Rua Campos Sales, em frente
ao Clube América futebol clube, foi influenciado pela prática
do esporte desde de pequeno. Na juventude ingressou na Associação
Cristã de moços, aonde veio trabalhar como monitor
no departamento educação física e cursar
a disciplina no Instituto Técnico de nível universitário.
A falta, na época, de recursos técnicos e pedagógicos
para difusão educativa incentivaram o Professor Diniz a
criar o primeiro programa de rádio ginasta no País.
Podemos ver pelas próprias palavras de Oswaldo a sua insatisfação
com a saúde física dos brasileiros : “Naquele
tempo, a Educação Física ainda não
tinha a eficiência técnica desejada. Eram poucos
os professores preparados, e as atividades físicas não
tinham o controle necessário”.
Com a criação da rádio, foi autor de uma
proeza: manteve por 51 anos e 3 meses no ar o programa “Hora
da Ginástica”. Sérgio Carvalho, autor de um
livro sobre Diniz, tenta atualmente incluir tal feito no Guiness
, o livro dos recordes. Seu programa começou em 1932 e
conquistou o país. Diniz acordava os alunos às 6h,
com a mesma saudação: “Bom dia Radio-Ginastas”,
levando a prática a residências de diversos Estados
brasileiros.
Além de incentivar a pratica de exercícios, o professor
dava aulas de cidadania e boa conduta, exemplo disso foi a criação
do “Código do Bom Cidadão”.
Diante da febre que foi a “Radio-Ginasta”, surgiram
grupos como a Associação dos Rádios Ginastas,
que ampliaram o ideal da prática de exercícios e
cuidado com a saúde para vários segmentos da população.
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Em
parte de sua bibliografia, o mestre da educação física
defende a importância da ginástica: “A ginástica
beneficia a grande massa humana. É a ‘base’que torna
possível o ponto mais alto o onde se unem a saúde física
e moral”
Diniz também escreveu diversos trabalhos, publicados em vários
jornais. Também foi redator de rádio e de revistas, utilizando
o pseudônimo Dom. Seus escritos contribuíram, e muito,
para o avanço da Educação Física no País.
O querido professor radialista faleceu em 26 de janeiro de 1998, aos
93 anos, de pneumonia. Homenageado constantemente como pioneiro no ensino
de exercícios através do rádio, sua
vida e sua obra já deram vida a livros e a diversos trabalhos
acadêmicos.
http://www.confef.org.br/RevistasWeb/n10/06_Homenagem_com_FIEP.pdf
Busto
de Candido Mendes de Almeida
Grande
educador e escritor brasileiro. Teve imensa atuação universitária
e foi professor visitantes em várias universidades norte-americanas.
Busto localizado na Praça Paris.
Candido
Antonio José Francisco Mendes de Almeida nasceu no Rio
de Janeiro em 1928. É formado em Direito e Filosofia
pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de
Janeiro e doutor em direito pela Universidade do Brasil. É
professor universitário na PUC-RJ, na Escola Brasileira
de Administração Pública da FGV e na Faculdade
de Direito Candido Mendes. É presidente do Conselho Superior
de Ciências Sociais da UNESCO. Exerceu incontável
número de funções em instituições
de ensino e pesquisa nas áreas de sociologia e direito.
Representou o Brasil em diversas ocasiões em reuniões
e organismos internacionais. Publicou diversos livros sobre
vários dos problemas brasileiros mais proeminentes como
distribuições de terra, ecologia, desenvolvimento,
eleições e pluralismo cultural
AÇÃO
AFIRMATIVA E DEMOCRACIA MADURA (CANDIDO MENDES)
“O começo
da diferença do presente governo põe em causa
a oportunidade da discussão das ações afirmativas.
Remetem a uma condição típica da contemporaneidade
quando o peso dos aparelhos coletivos e seus controles via de
regra coíbem a expansão de novos avanços
sociais. À inércia do já conquistado opõe-se
à consagração de exigências subseqüentes
de um fruir coletivo a que responde, basicamente, a idéia
da realização universal da democracia...”
Jornal do Commercio (Rio de Janeiro) 14/01/2005
http://www.academia.org.br
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Pesquisa Acadêmica - Estátuas e Bustos Históricos
na Cidade do Rio de Janeiro. UFRJ, 2005 |
Busto
do Engenheiro Paulo de Frontin

Pesquisa Acadêmica - Estátuas e Bustos Históricos
na Cidade do Rio de Janeiro. UFRJ, 2005 |
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O pequeno
monumento em homenagem ao engenheiro Paulo de Frontin é
constituído de um busto em bronze, artisticamente trabalhado
e que assenta sobre um pedestal de granito de 2,30m da altura.
Sobre o busto, envolvendo três faces do pedestal, estende-se
um ramo de folhas de louro em bronze; na parte posterior, encontra-se
uma placa de bronze com a seguinte descrição: “Ao
Dr. Paulo de Frontin. Glória da Engenharia Nacional”.
(Monumentos da Cidade – Reportagem publicada pelo Diário
de Notícias, 1946, RJ)
André Gustavo
Paulo de Frontin (1860-1933) nasceu na cidade do Rio de Janeiro.
Formou-se em engenharia e em ciências físicas e matemáticas
pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro. Teve destacado
papel nas reformas urbanas empreendidas por Pereira Passos (1902-1906),
tendo sido nomeado chefe da Comissão Construtora da Avenida
Central (1903).
Fundador do Derby Clube em 1885, ganhou projeção
nacional em virtude de seu trabalho para resolver o problema de
abastecimento d´água na cidade do Rio de Janeiro
em março de 1889. Ligado também ao desenvolvimento
das ferrovias no país, ocupou por duas vezes a direção
da Estrada de Ferro Central do Brasil (1896-1897; 1910-1914),
além de ter criado a Empresa Industrial Melhoramentos do
Brasil. Assumiu a prefeitura do Distrito Federal de janeiro a
julho de 1919, tendo sido nomeado pelo presidente Delfim Moreira
(1918-1919). Atuou como deputado e senador, perdendo o mandato
com a Revolução de 1930, que levou Getúlio
Vargas à chefia do país.
http://www.alerj.rj.gov.br
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