Monumento a Olavo Bilac
Pesquisa Acadêmica
- Estátuas e Bustos Históricos na Cidade do Rio
de Janeiro. UFRJ, 2005 |
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O
busto tem 3 m de altura e é de autoria do escultor Humberto
Cozzo. O contrato para execução da obra foi firmado
no dia 2 de julho de 1935, assinando o documento por parte da
Academia de Letras, o conde de Afonso Celso.O busto foi entregue
pelo escultor dentro do prazo previsto de 3 meses. (Carlos Sarthou
- As Estátuas do Rio de Janeiro, Leo Editores, RJ)
Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac (Rio de
Janeiro RJ, 1865 - idem 1918). Começou os cursos de Medicina,
no Rio de Janeiro, e Direito, em São Paulo, mas não
chegou a concluir nenhuma das faculdades. Em 1884 seu soneto
Nero foi publicado na Gazeta de Notícias, do Rio de Janeiro.
Em 1887 iniciou carreira de jornalista literário e, em
1888, teve publicado seu primeiro livro, Poesias. Nos anos seguintes,
publicaria crônicas, conferências literárias,
discursos, livros infantis e didáticos, entre outros.
Republicano e nacionalista, escreveu a letra do Hino à
Bandeira e fez oposição ao governo de Floriano
Peixoto. Foi membro-fundador da Academia Brasileira de Letras,
em 1896. Em 1907, foi o primeiro a ser eleito príncipe
dos poetas brasileiros, pela revista Fon-Fon. De 1915 a 1917,
fez campanha cívica nacional pelo serviço militar
obrigatório e pela instrução primária.
Destaca-se em sua obra poética o livro póstumo
Tarde (1919). Parte das crônicas que escreveu em mais
de 20 anos de jornalismo está reunida em livros, entre
os quais Vossa Insolência (1996). Bilac, autor de alguns
dos mais populares poemas brasileiros, é considerado
o mais importante de nossos poetas parnasianos. No entanto,
para o crítico João Adolfo Hansen, "o mestre
do passado, do livro de poesia escrito longe do estéril
turbilhão da rua, não será o mesmo mestre
do presente, do jornal, a cronicar assuntos cotidianos do Rio,
prontinho para intervenções de Agache e a erradicação
da plebe rude, expulsa do centro para os morros".
http://www.secrel.com.br
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Monumento
a Oswaldo Cruz
A inauguração
do monumento a Oswaldo Cruz ocorreu do dia 8 de junho de 1918,às
10hs da manhã.O monumento é de autoria do escultor
Prof. Correia Lima e apresenta o busto, em bronze, com os dois
braços apoiados, tendo a mão direita um livro.
Na parte da frente do pedestal, de granito polido, existe um
pergaminho, em bronze, onde foi gravada a seguinte dedicatória:
“ A Oswaldo Cruz, homenagem ao pessoal da Diretoria Geral
da Saúde Pública” . (Carlos Sarthou - As
Estátuas do Rio de Janeiro, Leo Editores, RJ)
Oswaldo
Cruz ganhou fama ao vencer a febre amarela - flagelo que, no
final do século XIX, transformara o Rio de Janeiro num
porto maldito. Combateu também a varíola e a peste
bubônica.
No entanto, foi ferozmente atacado por causa de suas campanhas
sanitárias. Teve que enfrentar não só as
doenças como a incompreensão de seus contemporâneos.
A vacinação obrigatória contra a varíola,
por ele proposta, provocou violenta revolta no Rio, em 1904.
Os fatos deram razão a Oswaldo Cruz. Graças à
sua obstinação, a vacinação se tornou
prática corriqueira no Brasil e a preocupação
com a saúde pública se implantou em definitivo.
O grande sanitarista promoveu expedições científicas
que mapearam as principais questões da saúde em
todo o Brasil. Seu legado maior ficaria sendo a Fundação
Oswaldo Cruz, a Fiocruz, pioneiro e reputado centro de medicina
experimental, que neste ano se associa ao Projeto Memória.
http://www.scielo.br
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Pesquisa Acadêmica - Estátuas e Bustos
Históricos na Cidade do Rio de Janeiro. UFRJ, 2005 |
Monumento
a Pixinguinha

Pesquisa Acadêmica - Estátuas e Bustos Históricos
na Cidade do Rio de Janeiro. UFRJ, 2005 |
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Localizada
no centro do Rio de Janeiro, mais precisamente na Travessa do
Ouvidor, local em que o compositor sempre comparecia. Pixinguinha
aparece tocando Sax.
Alfredo da Rocha Vianna
Jr. (1897 - 1973), o Pixinguinha, é o pai da música
brasileira. Normalmente reconhecido "apenas" por ser
um flautista virtuoso e um compositor genial, costuma-se desprezar
seu lado de maestro e arranjador. Pixinguinha criou o que hoje
são as bases da música brasileira. Misturou a então
incipiente música de Ernesto Nazareh , Chiquinha Gonzaga
e dos primeiros chorões com ritmos africanos, estilos europeus
e a música negra americana, fazendo surgir um estilo genuinamente
brasileiro. Arrajou os principais sucessos da então chamada
época de ouro da música popular brasileira, orquestrando
de marchas de carnaval a choros.
CARINHOSO
(PIXINGUINHA E JOÃO DE BARRO)
Meu coração
Não sei por que
Bate feliz
Quando te vê
E os meus olhos ficam sorrindo
E pelas ruas vão te seguindo
Mas mesmo assim foges de mim
Ah, se tu soubesses como eu sou tão carinhoso
E muito, muito que te quero
E como é sincero o meu amor
Eu sei que tu não fugirias mais de mim
Vem, vem, vem, vem
Vem sentir o calor
Dos lábios meus
A procura dos teus
Vem matar esta paixão
Que me devora o coração
E só assim então serei feliz, bem feliz
http://www.pixinguinha.com.br
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