Monumento a General Osório
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Foi
a quinta estátua erguida na cidade. Localizada na Praça
XV e inaugurada em 16 de novembro de 1894, sendo a autoria do
trabalho de Rodolfo Bernadelli. Fundida nas oficinas Thiebaut,
de Paris, com o bronze dos canhões tomados na Guerra do
Paraguai. Tem 8 metros de altura e pesa 5.700 quilos, sendo o
pedestal de granito.
Podemos ver Osório montado a cavalo com a espada desembanhada.
O baixo relevo representa os feitos heróicos do homenageado.
Na cripta do monumento encontra-se embalsamado o corpo do General,
o qual, anteriormente, esteve depositado no asilo de Inválidos
da Pátria.
(http://www.centrodacidade.com.br/cultura)
Manoel Luís
Osório , o Marquês do Herval, é um dos mais
destacados militares da história do Brasil. Nascido de
família simples, a 10 de maio de 1808 no Rio Grande do
Sul, desde o início de sua vida militar, destacou-se
por sua bravura, liderança e simplicidade. Adorado pro
sua tropa, tinha um toque de clarim pessoal para anunciar a
sua presença, os soldados conheciam esse toque como “aí
vem Manoel Luís”. Osório galgou todos os
postos da hierarquia militar, foi o grande vencedor da batalha
de Tuiuti e chegou a Ministro da Guerra e a Senador do Império.
É o patrono da Cavalaria no Exército Brasileiro.
Pesquisa
Acadêmica - Estátuas e Bustos Históricos
na cidade do Rio de Janeiro. UFRJ, 2005
Carlos Sarthou - As Estátuas do Rio de Janeiro, Leo Editores,
RJ
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Monumento
a José Bonifácio
Foi inaugurado
em 1872, sendo a segunda estátua levantada no Rio de
Janeiro. Está localizado no Largo de São Francisco,
centro da cidade.
(http://www.marcillio.com/rio)
Nasceu em
Santos, São Paulo, em 13 de junho de 1763, ficou conhecido
como “Patriarca da Independência”, pois esteve
presente desde o início movimento de independência,
José Bonifácio foi presidente da junta governativa
de São Paulo (1821) e em seguida assessor e ministro
de D. Pedro I. Foi um assumido defensor dos escravocratas. Discursando
sobre a necessidade gradual de abolição de escravidão.
Atenuou as divergências políticas e ideológicas
entre o imperador e a Assembléia Constituinte.
José Bonifácio por ser muito autoritário,
acabou provocando críticas por parte da oposição,
e também perdendo o seu prestígio frete ao imperador.
Afastou-se dos Conselhos da Coroa, e iniciou a oposição
a D. Pedro I. Foi deportado para a Europa a mando do imperador.
De volta ao Brasil em 1829, foi morar na ilha de Paquetá,
reaproximando-se de D. Pedro I. Mudou-se nos últimos
dias de vida para Niterói, Rio de Janeiro, onde veio
a falecer em 1838.
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Monumento
aos Heróis de Laguna e Dourados
O
trabalho é do escultor Antônio Pinto de Mattos, feita no
bronze e no granito. Uma circunferência de 53 metros em granito
branco forma o pé do monumento, servindo de apoio imediato a um
alto-relevo que se desdobra por 16,50 metros de extensão circundante,
por 1,80 metro de altura que representa os três grandes heróis:
O tenente Antônio João, no momento em que baleado, cambaleando,
vai cair. Em seguida vem a figura de Guia Lopes encurvado apoiando o queixo
no dorso da mão esquerda. Por fim, o coronel Camisão, onde
a fisionomia fala de uma decisão a tomar, em uma das mãos
a espada e na outra o mapa de campanha.
Acima desses alto-relevos, onde o corpo do monumento se reduz, surgem
apoiados sobre pedestais retangulares que se projetam para frente, os
símbolos da Pátria, da Espada e da História.
Completando, três baixos-relevos se dispõem na base do monumento,
com as dimensões de 1.00 x 1,30 metro, representando a defesa do
Forte Coimbra, retirada de Oliveira Mello e o combate do Alegrete. (http://www.douradosnews.com.br/colunistas)

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Tenente
Antônio João, em 1864, era comandante da Colônia
Militar dos Dourados, no atual município de Antônio
João, mato Grosso do sul. A Colônia de Dourados tinha
um pequeno efetivo militar cerca de 15 homens. Ao saber que os
invasores paraguaios se aproximavam, o tenente Antônio João
mandou evacuar os civis da Colônia e lá ficou com
sua pequena guarnição. Pelos civis que se retiraram,
Antônio João remeteu uma carta a seus superiores
que terminava com as seguintes palavras: “Sei que morro,
mas o meu sangue e o de meus companheiros servirão de protesto
solene contra a invasão do solo de minha Pátria”
Antônio João e seus companheiros morreram em combate
contra as forças inimigas.
O Coronel Camisão era o comandante da coluna contra os
invasores do Mato Grosso. As enormes distâncias, o clima
inclemente, as doenças e a falta de suprimentos causaram
grandes problemas à tropa que meses de deslocamento e dizimada
pela cólera teve que retirar, no episódio que ficou
conhecido como a “Retirada de Laguna”. O coronel foi
um dos que morreram vitimados pela cólera.
Guia Lopes era um homem do campo, que prestou inestimáveis
serviços à coluna do Coronel Camisão durante
a retirada de Laguna. Seu conhecimento da região e sua
dedicação foram muito importantes para que a tropa
não fosse totalmente exterminada.
Pesquisa
Acadêmica - Estátuas e Bustos Históricos na
cidade do Rio de Janeiro. UFRJ, 2005
Carlos Sarthou - As Estátuas do Rio de Janeiro, Leo Editores,
RJ
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