Monumento a Dom João VI
Pesquisa Acadêmica - Estátuas e Bustos Históricos
na Cidade do Rio de Janeiro. UFRJ, 2005 |
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O
monumento conta com uma base retangular de formato piramidal em
granito. Sobreposto ao pedestal está a estatua em bronze
de D. João VI, contando ainda de dizeres com letras em
bronze incluindo uma corsa imperial. Presente do Governo Português
em homenagem ao IV Centenário da Cidade do Rio de Janeiro,
em 1965, autoria do artista B. Feijó. (http://www.centrodacidade.com.br)
Nasceu
no dia 13 de maio de 1767 em Lisboa. Foi o segundo filho de Dom
Pedro III e Maria Isabel. Dom João foi declarado herdeiro
do trono, após o falecimento de Dom José, seu irmão
mais velho. Em 1792, passou a reinar, por causa do problema de
saúde mental de sua mãe. Sete anos depois, tornou-se
o príncipe regente. Com a invasão de Portugal pelas
tropas napoleônicas, em 1808, a família real transferiu-se
com toda a corte portuguesa para o Rio de Janeiro. Em 1816, com
a morte de D. Maria Isabel, Dom João VI subiu ao trono
português e foi aclamado rei de Portugal, do Brasil e Algarves.
A revolução liberal que começou na cidade
do Porto obrigou a família real a voltar para Portugal.
Em 1821, Dom João VI deixou o Brasil, mais seu filho D.
Miguel formou um movimento absolutista, que vitorioso, repôs
D. João como rei absoluto. Dom João VI governou
Portugal até seu falecimento, em 1826, aos 58 anos.
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Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro / Divisão de Monumentos
e Chafarizes da Fundação Parques e Jardins
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Monumento
a Dom Pedro I
Inaugurada
em 30 de março 1862 pelo escultor francês Louis
Rochet, é a mais antiga estátua do Rio de Janeiro.
Situada na Praça Tiradentes, no centro do Rio de Janeiro,
foi o primeiro monumento instalado em uma rua pública.
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Nasceu
em Lisboa no dia 12 de Outubro de 1798. Foi o primeiro imperador
do Brasil e o principal responsável pela a independência
deste país. Veio para o Brasil quando tinha 9 anos por
causa da invasão dos franceses em Portugal. Este compôs
o Hino de Nacional de Portugal e o Hino de Independência
do Brasil. Foi nomeado como príncipe real e herdeiro
do trono após a morte de seu irmão mais velho.
A família real volta para a Europa, e Dom Pedro fica
no Brasil como príncipe regente. Portugal exige a volta
do príncipe, mas este recusa com uma carta dizendo: “Como
é para o bem de todos e felicidade geral da Nação,
estou pronto; diga ao povo que fico”. Este dia ficou conhecido
como o “Dia do Fico”.
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Fundação Parques e Jardins |
No dia 7 de setembro
de 1822, Dom Pedro I anunciou a independência do Brasil No mesmo
dia ao chegar no Rio de Janeiro D. Pedro foi proclamado imperador do
Brasil. Seu primeiro ato político importante foi a convocação
da Assembléia Constituinte, eleita no início de 1823.
Mas este também foi o seu primeiro fracasso, pois devido a um
grande desacordo entre os deputados brasileiros e o soberano, que exigia
um poder pessoal superior ao do Legislativo e do Judiciário,
a assembléia foi dissipada em Novembro demitindo um dos maiores
articuladores da proclamação da independência, José
Bonifácio de Andrade e Silva.
Após a morte de seu pai D. João VI, Dom Pedro I foi a
Lisboa assumir o trono. A popularidade do imperador começou a
diminuir quando demonstrou indecisão entre escolher o Brasil
ou Portugal para instalar o seu governo. Além disso, os constantes
atritos com as forças políticas do Brasil fizeram com
que o imperador abdicasse do trono em 7 de abril de 1831 em nome do
filho, Pedro de Alcântara, que se tornou D. Pedro II.
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Monumento
a Duque de Caxias
Pantheon
de Caxias, Patrono do Exército Brasileiro, em frente ao prédio
do Comando Militar do Leste na Praça Duque de Caxias, sendo a obra
de Rodolfo Bernardelli, de 1899. O monumento guarda os restos mortais
do Duque e de sua mulher. (http://www.centrodacidade.com.br)
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Luís
Alves de Lima e Silva nasceu no dia 25 de agosto de 1803, na Fazenda
da Tuquam em Vila de Porto Estrela, atualmente Duque de Caxias,
no Rio de Janeiro. Desde de criança, sua vida esteve ligada
ao Exército. A carreira militar de Caxias começou
cedo, aos cinco anos de idade, quando foi nomeado cadete Aos quinze
anos já pertencia a Academia Real Militar. Daí em
diante, recebeu várias promoções até
chegar ao posto de Marechal. Teve uma participação
muito forte nas lutas de consolidação da Independência.
Entre elas, podem ser citadas as campanhas na Bahia (1823) e na
Cisplatina (1815-1825). Em 1837, já com a patente de tenente-coronel,
comandou a luta para reprimir a Revolta da Balaiada (Maranhão
e Piauí, 1838-1841). Em 1841, foi promovido a coronel e
recebeu o título de Barão de Caxias.
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Em
1842, estourou a revolução liberal em São Paulo e,
depois, em Minas Gerais, que foram contidas por Caxias. O imperador Dom
Pedro II, nomeou Caxias comandante-chefe do Exército em operações
e presidente da Província do Rio Grande do Sul, com medo de que
essa revolta viesse se unir à Farroupilha, em curso no Rio Grande
do Sul. O então conde de Caxias tornou-se senador do Império
pela Província do Rio Grande do Sul. Internacionalmente, participou
das campanhas contra o governo de Manuel Oribe (Uruguai) e do ditador
Juán Manuel Rosas (Argentina). Alcançou a patente máxima
do Exército, a de marechal, durante a Guerra do Paraguai (1865-1870).
Nessa guerra, liderou a Tríplice Aliança (Brasil, Argentina
e Uruguai), conquistando Assunção, capital do Paraguai,
em 1869. Graças à sua participação, recebeu
o maior título de nobreza dado a um brasileiro pelo imperador:
o de Duque de Caxias. Morreu em Desengano, hoje Juparanã, no Rio
de Janeiro, em 7 de março de 1880.
http://br.geocities.com/guerrapara/duquedecaxias.htm
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