Monumento a Carlos Drumond Andrade
Escultura
feita em bronze, em tamanho natural, em comemoração de
seu centenário de nascimento. Localizada na Praia de Copacabana,
na altura da Rua Rainha Elizabeth, carrega consigo uma placa escrita:
“No mar estava escrita uma cidade” – Carlos Drumond
de Andrade. É exatamente nesse lugar onde o escritor mais gostava
de ficar nos finais de tarde.
http://photos1.blogger.com/blogger/7221/1035/1600/
Carlos_Drummond_de_Andrade_by_cariocas1.jpg |
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Carlos
Drumond de Andrade, poeta, escritor e cronista brasileiro, nasceu
em Itabira (MG), em 1902. Nono filho do fazendeiro Carlos de Paula
Andrade e de D. Julieta Augusta Drummond de Andrade. Em 1920,
transfere-se com a família para Belo Horizonte, onde começa
a desenvolver seus primeiros trabalhos e consegue publicá-los
no Diário de Minas, na seção Sociais, após
contatos seus com o diretor, José Osvaldo de Araújo.
Em 1023, presta vestibular e começa a cursar a Escola de
Odontologia e farmácia de Belo Horizonte. No ano seguinte,
escreve uma carta a Manuel Bandeira, quando manifesta, cerimoniosamente
sua admiração ao poeta. Conhece, no Grande Hotel
de Belo Horizonte, Blaise Cendrars, Mário de Andrade, Oswald
de Andrade e Tarsila do Amaral, que regressam de excursão
às cidades antigas. A partir daí, começa
a corresponder-se com Mário de Andrade.
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Professor de Geografia e Português no Ginásio Sul-Americano
de Itabira, funda em 1925 A Revista, órgão modernista
do qual saem três números, com Martins de Almeida, Emilio
Moura e Gregoriano Canedo. Volta para Belo Horizonte por iniciativa
de Alberto Campos, como redator, e depois redator-chefe do Diário
de Minas. Publica em 1928 na Revista de Antropofagia de São Paulo,
o poema "No Meio do Caminho", o qual gera um escândalo
literário. No ano seguinte deixa o Diário de Minas para
trabalhar no Minas Gerais, órgão oficial do Estado. Passa
de auxiliar de redação a redator. Em 1933, aceita o convite
para ser redator de A Tribuna e volta às redações.
Publica em 1945 A Rosa do Povo e O Gerente e colabora no suplemento
literário do Correio da Manhã e na Folha Carioca. Logo,
deixa a chefia do gabinete de Capanema. A um convite de Luiz Carlos
Prestes se torna o co-diretor de Tribuna Popular, diário comunista,
mas discordando da orientação do jornal, afasta-se meses
depois.
Foi cronista de vários jornais, cujas páginas sempre atraíram
seus leitores. Morreu em 1987. O último jornal que publicava
suas crônicas foi o Jornal do Brasil. Tem presença marcante
na literatura nacional, sendo aclamado como o mais importante poeta
brasileiro do século XX. Sua obra tem sido traduzida em vários
idiomas.
AUSÊNCIA
Por muito
tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo .
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a
branca, tão pegada,
aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
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NO
MEIO DO CAMINHO
No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei
desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.
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http://www.highsocietyonline.com.br/
http://www.copacabana.com/
Monumento
ao Almirante Marquês de Tamandaré
A iniciativa
da construção do monumento coube à Marinha,
que escolheu o local da praia de Botafogo onde desde 1916 existia
uma herma do Marquês. Foi escolhido o projeto do escultor
Hildegardo Leão Veloso, inaugurando-se o monumento em
28 de dezembro de 1937. No alto, vemos a figura em bronze de
Joaquim Marques Lisboa, Marquês de Tamandaré, Patrono
da Marinha do Brasil, de pé. A linha do pedestal representa
uma quilha de navio, vendo-se nas duas faces laterais de granito,
Tamandaré em atitude de combate e figuras que simbolizam
a Glória.
(Fundação Parques e Jardins)
Nascido
na Vila do Rio Grande, Rio Grande do sul, no dia 13 de dezembro
de 1807, Tamandaré foi um dos mais ilustres militares
brasileiros. Foi ele quem reorganizou e modernizou a Marinha,
adaptando-a para a navegação a vapor. Ingressou
ainda jovem na Marinha, sendo promovido a diversas patentes
chegando, por fim, em 1888, a Marquês vendo a falecer
na cidade do Rio de Janeiro, aos 20 dias do mês de março
de 1897. Durante Toda a sua jornada o Patrono da Marinha Brasileira
provou o seu heroísmo e sua lealdade com a pátria.
http://www.camara.gov.br/sileg/integras/178477.htm
http://www.ufg.br/datas/data.php?d=940
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http://www.rio.rj.gov.br |
Monumento
ao Visconde de Mauá

http://fotolog.terra.com.br/bfg1:25 |
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Na Praça
Mauá, localiza-se a estátua de bronze, com 8,5 metros
de altura, de Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá,
obra de Rodolfo Bernadelli, inaugurada em 1910, por iniciativa
do Clube de Engenharia.
A Praça, apesar de exisir desde 1801 como Largo da Misericórdia,
só em 06 de Outubro de 1887 recebeu o nome de Praça
Mauá, como homenagem ao Visconde de Mauá, empresário
gaúcho considerado o pai dos empreendedores brasileiros
(http://www.marcillio.com/rio)
Irineu Evangelista de Sousa nasceu em Arroio Grande, município
de Jaguarão RS, em 28 de dezembro de 1813. Órfão
de pai, viajou para o Rio de Janeiro em companhia de um tio, capitão
da marinha mercante. Lá conheceu Ricardo Carruthers, dono
de uma importadora que acabou se tornando sócio. Foi neste
meio que o futuro Barão iniciou sua luta pela industrialização
do país. Devem-se a Mauá a iluminação
a gás da cidade do Rio de Janeiro (1851), a primeira estrada
de ferro, da Raiz da Serra à cidade de Petrópolis
RJ (1854), o assentamento do cabo submarino (1874) e muitas outras
iniciativas no ramo político, comercial e industrial.
www.geocities.com/Baja/Cliffs/5086/diversos/bio_maua.htm
www.dnit.gov.br/ferrovias/hist_cap1.htm
www.usp.br/fea/alb/novos/alb_maua/maua.ppt
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