1. REJANE em Amoureuse, de Georges de Porto-Riche. Ed. Heliotipye Molfese - Turion, 1900.
2. REJANE em Madame Sans-Gene,de Sardou. Collection L.M. Fot. Reutlinger, Paris.
3. REJANE e Germaine Gallois. C.p. "fantasia". Fot. Reutlinger, Paris.
4. REJANE e Germaine Gallois. C.P. "fantasia" . Fot.Reutlinger, Paris.
5. REJANE. Fot. Reutlinger, Paris, Ed. S.I.P.
6. REJANE. Fot.Reutlinger, Paris Ed. S.I.P.
7. REJANE em Silvie ou La Curieuse D'Amour, de Abel Hermant. Traje do 3º ato. Theatre du Vaudeville, 1901. Fot. Reutlinger, Paris.
8. REJANE em Silvie ou La Curieuse D' Amour. Fot.Reutlinger, Paris. Ed.S.I.P. (1901).
9. REJANE em Silvie ou La Curieuse D' Amour. Fot.Reutlinger, Paris. Ed.S.I.P. (1901).
10. REJANE. Collection Artistique du Vin Desiles. Fot. Reutlinger, Paris, Ed.S.I.P. (1906).
11. REJANE em L' Imperatrice, de Richepin. Fot.Bert, Paris. Ed.F.C. & Cia.
12. REJANE em La Saville, de Max Maurey. Theatre Rejane, 1907. Fot. Paul Boyer, Paris, Ed. F.C. & Cia.
6
REJANE
Quase
tão célebre em seu tempo quanto Sarah Bernhardt ou Eleonora
Duse, Gabrielle Rejane fez sua primeira tournée ao Brasil em 1902,
apresentando-se entre 1º de julho e 3 de agosto no Teatro Lírico
do Rio de Janeiro e no Teatro Santana de São Paulo.
Notável atriz e
comediante francesa, nascida em Paris em 1856, Rejane teve sua estréia
no Theatre du Vaudeville em 1875, iniciando uma brilhante carreira, formando
aos poucos nos mais famosos teatros parisienses um vasto repertório.
Entre suas mais inspiradas e importantes criações, destacaram-se:
M Cousine (1890), de Henri Meilhac, Amoureuse (1891), de Porto-Riche,
Madame Sans-Gene (1893), de Sardou e Zaza (1898) de Berton e Simon.
Imensamente admirada por
homens como Marcel Proust, Rejane abriu em 1906 seu próprio teatro
em Paris, o qual batizou orgulhosamente com o seu nome, assim como Sarah
Bernhardt. Em 1909, Rejane retornou ao Brasil, apresentando-se em São
Paulo e no Teatro Municipal do Rio de Janeiro (entre 15 de julho e 22
de agosto). O Teatro inaugurado na véspera e construído
graças ao estímulo do escritor Arthur Azevedo, com sua campanha
na imprensa carioca de incentivo as artes nacionais, teve suas instalações
ocupadas pela primeira vez pela grande companhia francesa.
Durante a Primeira Grande
Guerra, Rejane engajou-se admiravelmente, auxiliando as vítimas
de combate com parte de sua fortuna pessoal. A 14 de julho de 1920, faleceu
na própria capital francesa, oito dias após completar 64
anos.
REJANE
Almost
as famous as Sarah Bernhardt and Eleonora Duse in their time, Gabrielle
Rejane made her first tour in Brazil in 1902, playing at the Lyric Theatre
of Rio de Janeiro and Santana Theatre in São Paulo between July
1st and August 3.
A remarkable French actress
and comedian, Rejane, born in Paris in 1856, made her debut at the Vaudeville
Theatre in 1875, thus beginning a brilliant career, and little by little
forming a vast repertoire in the most famous Parisian theatres. Among
her most inspired and important creations we can point out Ma Cousine
(1890), by Henry Meillac, Amourese (1891) by Porto-Riche, Madame Sans
Gene (1893) by Sardou and Zaza by Berton and Simon.
Immensely admired by such
men as Marcel Proust, Rejane opened her own theatre in 1906 in Paris,
which she proundly named after herself as had Sarah Bernhardt done before
her. In 1909 Rejane returned to Brazil performing in São Paulo
and at the Municipal Theatre in Rio de Janeiro. This theatre, inaugurated
just the day before and build thanks to the writer Arthur de Azevedo's
campaign in the Rio papers, was occupied for the very first time by the
great French company.
During the first World
War Rejane bravely joined in by aiding the combat victims with part of
her own personal wealth. She died the French capital on June 14, 1920,
eight days after having turned 64.