PAINEL
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1. LINA CAVALIERI (1874-1944). Reprodução do retrato a óleo
da atriz feito por Cesare Tallone.
2. LINA CAVALIERI. Ed.S.I.P. Fot. Reutlinger, Paris, 1902.
3. LINA CAVALIERI como Nedda em Pagliacci, de Leoncavallo. Ed.S.I.P. Fot
Reutlinger, Paris. 1901.
4. CAVALIERI - Gd. Theatre Florence. Ed. S.I.P. Fot.Reutlinger.
5. CAVALIERI.
6. CAVALIERI. C.p. com enfeites em purpurina. Fot. Reutlinger, Paris.
Circa 1902.
7. CAVALIERI como Dama de espadas. C.p. "fantasia". Carta de
baralho. Pintado a mão. Fot. Reutlinger.
8. LINA CAVALIERI.
9. LINA CAVALIERI. Ed.N.p.G. Fot. Reutlinger. C.1902.
10. LINA CAVALIERI como Mimi em La Boheme, de Puccini.
11. LINA CAVALIERI no papel-titulo da ópera Thais, de Massenet.
Ed.S.I.P. Fot.Reutlinger, Paris, 1907.
12. LINA CAVALIERI no papel-título da opera Thais, de Massenet.
Ed.S.I.P. Fot. Reutlinger, Paris, 1907.
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LINA CAVALIERI
A
soprano italiana Lina Cavalieri nasceu em Viterbo em 1874 e morreu em
Florença 7 de fevereiro de 1944. Esposa morganática do Príncipe
Alexander Bariatinski, da Rússia, e ex-atriz de variedades do Folies-Bergere
de Paris, Cavalieri teve sua estréia no Teatro São Carlos
de Lisboa em 1901, como Nedda, da ópera Pagliacci, de Leoncavallo.
Repetidamente fotografada por Leopold Reutlinger e eternizada em numerosos
cartões-postais, Lina Cavalieri conquistou entre 1902 e 1904 as
platéias da Itália, da Polônia e da aristocrática
Rússia Czarista, celebrada por sua impressionante beleza, ganhando
notabilidade mundial e o deslumbramento europeu.
Com luminosa expressividade,
Lina Cavalieri apresentou-se em Paris em 1905, no Teatro Sarah Bernhardt,
no papel-título da Ópera Fedora, de Giordano, ao lado de
Enrico Caruso; consagrada na Europa e aclamada na América como
"a mais bela mulher do mundo", Lina Cavalieri estreou no Metropolitan
Opera House de Nova Iorque em 1906, contracenando novamente com Caruso
em Fedora. Com uma audaciosa e imprevisível performance, atirando-se
nos braços do tenor e beijando-o apaixonadamente na boca no final
de um dueto, obteve ruidoso sucesso e as principais manchetes dos jornais
do país. Tal repercussão só seria igualada posteriormente
a um novo escândalo: um casamento relâmpago e proveitoso com
um milionário americano.
Bela e sensual como a
música de Jules Massenet, Lina Cavalieri teve no papel-título
da ópera Thais, sua estréia no Palais Garnier, a 17 de junho
de 1907.
Em 1913, Lina Cavalieri
casou-se com o tenor francês Lucien Muratore, seu terceiro marido
e com quem viveria até 1927. Em 1914, ingressou nos estúdios
cinematográficos norte-americanos para estrelar Manon Lescaut,
iniciando com Muratore uma série de filmes silenciosos. Afastada
dos palcos desde 1922 e desfrutando da estabilidade de um quarto casamento,
tragicamente desapareceu durante a Segunda Guerra Mundial, quando um bombardeio
aéreo atingiu a villa em que residia próxima a Florença.
LINA CAVALIERI
The
Italian soprano Lina Cavalieri was born in Viterbo in 1874, and died in
Florence on February 7, 1944. The morganatic wife of Prince Alexander
Bariatinski, from Russia, and ex-vaudeville actress at the Folies-Bergere
in Paris, Cavalieri made her debut as Nedda, from the opera Pagliaci by
Leoncavallo at the São Carlos Theatre in Lisbon in 1901.
Unceasingly photographed by Leopold Reutlinger and eternalized in innumerable
postcards, Lina Cavalieri conquered, during the years 1902 and 1904, audiences
in Italy, Poland and the aristocratic Czarist Russia and, celebrated by
her amazing beauty, dazzled the Europeans and gained world notoriety.
With luminous expressivity,
Lina Cavalieri appeared in Paris in 1905 at the Sarah Bernhardt Theatre
next to Enrico Caruso in the leading part of the opera Fedora, by Giordano.
Consecrated in Europe and acclaimed in America as "the most beautiful
woman in the world", Lina Cavalieri opened at the Metropolitan Opera
House in New York in 1906, once again having Caruso as her partner in
Fedora.
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